Museu de Arqueologia de Xingó - MAX

Quando as primeiras máquinas começaram a perfurar as rochas no sitio Justino, município de Canindé do São Francisco, em finais da década de oitenta, do século XX,para a construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, uma situação inusitada se apresentou aos operários. Restos de crânios, de ossos humanos diversos, foram sendo encontrados à medida que o trabalho prosseguia. Vasos cerâmicos e outros utensílios também brotavam da terra sendo revolvida. A direção da obra decidiu, então, parar as escavações e convocar profissionais da Universidade Federal de Sergipe, núcleo de arqueologia para que eles pudessem catalogar tudo aquilo que estava sendo encontrado. Os arqueólogos logo perceberam a riqueza daquele sítio e criaram ali um espaço de pesquisa arqueológica. Ao final dos trabalhos, cerca de 55 mil peças, que pertenceram a uma civilização antiga foram retiradas daquele espaço. As análises com carbono 14 dataram peças de até nove mil anos antes do presente. Parte dessas peças, após alguma discussão entre a universidade e a CHESF passaram a fazer parte do acervo do MUSEU DE ARQUEOLOGIA DE XINGÓ. Construído próximo da hidrelétrica no município de Canindé. Ao visitar a região do complexo de Xingó não deixe de conhecer esse belíssimo museu encravado no alto sertão sergipano. A visitação ao museu pode ser feita de quarta a domingo, entre 9 e 16:30 h.

Comentários

Anônimo disse…
instituto ises, apoio o incentivo ao conhecimento da historia, a cultura de Aracaju.


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